PROBLEMAS COGNITIVOS DE MEMÓRIA e a
DOENÇA DE ALZHEIMER
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. Ela se caracteriza pelo declínio das funções cognitivas, sendo a perda da memória recente um dos sinais mais evidentes.
Com o avanço da doença, ocorre um comprometimento gradual das atividades cotidianas. O diagnóstico precoce da doença facilita muito o estabelecimento de estratégias para manter o paciente o mais funcional possível no seu dia a dia.
Esquecimento comum ou Alzheimer?
Esquecer pode ser algo normal. Primeiramente, é importante entender que esquecimentos ocasionais são comuns e normais em todas as idades. Em geral, essas falhas de memória não afetam substancialmente a vida cotidiana e não indicam, necessariamente, doenças cognitivas.
Um neurologista pode realizar uma avaliação completa das funções de memória, aplicar testes cognitivos e solicitar outros exames para ajudar a determinar se há algum motivo de preocupação.
Contudo, o diagnóstico de condições como o Alzheimer não se baseia apenas em exames, mas sim em uma avaliação clínica detalhada feita pelo neurologista
CONHEÇA O
DR. VICTOR CINTRA
CRM 73094 | Atendimento Online e Presencial
- Médico pela UFMG
- Especialista em Neurologia pelo HVC, BH
- Membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia)
- Pós Graduação em Neurociência pela PUC Campinas + PUC PR
- Membro do corpo clínico de Neurologia de dois hospitais em Belo Horizonte
- Professor/Preceptor de Neurologia do curso de Medicina da Faminas, BH.
Quando procurar um Neurologista?
Há alguns sintomas que devem ser levados a sério:
- • Dificuldade em lembrar informações recém assimiladas
- • Confusão em relação a datas e eventos
- • Perda de habilidades cognitivas
- • Não conseguir aprender coisas novas
- • Mudanças de personalidade e comportamento
- • Dificuldades na resolução de problemas
Se esses sinais forem persistentes e interferirem significativamente na vida diária, deve-se acender uma luz de preocupação. Não necessariamente são indicativos de uma doença, mas a pesquisa é de suma importância.
Quais são os outros tipos de demência?
Classificar o tipo de demência significa identificar o que está causando o problema. Algumas condições psiquiátricas, como ansiedade, depressão e bipolaridade, podem ter um impacto tão significativo a ponto de resultarem em demência. No entanto, nesses casos, o tratamento adequado pode reverter esta condição.
Outra causa possível são problemas metabólicos, como alterações no fígado ou nos rins, que podem se agravar a ponto de gerar um quadro demencial.
E, por fim, estão os quadros neurodegenerativos, que são doenças com evolução progressiva e, até o presente momento, com bons tratamentos, porém sem possibilidade de reversão. Nestes se enquadram a Doença de Alzheimer e alguns menos comuns como Demência com Corpos de Lewy, Demência Frontotemporal, Demência associada à Doença de Parkinson, dentre outras.
É essencial descobrir investigar a causa da demência com a ajuda de um neurologista para definir o melhor tratamento. Nenhuma queixa de memória ou cognição deve ser ignorada.
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Como é feito o tratamento de um quadro que não tem cura?
Os tratamentos para doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, focam em alguns pontos importantes:
- • Controlar problemas de comportamento
- • Melhorar o sono e reduzir a agressividade
- • Ajudar na relação entre o cuidador e o paciente Tentar resgatar a capacidade do paciente de acessar memórias e habilidades que ele ainda tem guardadas no cérebro (quando isso é possível)
Mesmo quando não há cura, o tratamento é essencial para garantir uma boa qualidade de vida para o paciente, sua família e cuidadores.
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