Você acha que dormiu o suficiente nessa semana que passou? Consegue se lembrar da última vez que acordou sem despertador se sentindo revigorado, não tendo que recorrer à cafeína? Se a resposta a qualquer dessas perguntas for negativa, saiba que você não está sozinho.

Depois da respiração, dormir é o comportamento mais característico da nossa existência e sem dúvida um dos mais intrigantes. O sono é simplesmente irresistível. Sabemos que ele nos permite restaurar as energias e voltar renovados no dia seguinte. Ele promove uma constelação de benefícios noturnos que repara tanto nosso cérebro como nosso corpo.

Sendo assim, a privação do sono pode trazer prejuízos incalculáveis à nossa qualidade de vida. Sonolência diurna, irritabilidade, dor de cabeça, falta de concentração, memória ruim, todos são desconfortos que podem ser desencadeados por uma má noite de sono. Isso mesmo, a insônia não é um transtorno que acomete apenas o período noturno. Há desdobramentos durante as 24 horas do dia. Essa inadequação pode estar na dificuldade para adormecer maior que 30 minutos, despertares noturnos recorrentes, despertar precoce (ou seja, antes do horário devido) ou um sono não reparador. Se não tratada, essa perturbação crônica do sono pode provocar efeitos deletérios no equilíbrio hormonal, imunidade, bem estar psicológico, saúde mental e cardiovascular.